sexta-feira, 29 de setembro de 2006

some cute things....

(escrevi isso no meio de uma aula de física, na apostila de português....)

So cute...
...the way you call me, just Mari;
the way you call me beau
ty;
the way you hug me (i think you already knew that i love hugs);
the way you kiss me, taking my face in your hands;
the way you put your hands into my hair and touch my neck;
the way you worry, thinking you´re pulling my hair;
the way we stay, heads together, and when I look at you, you´re with eyes closed and a tiny smile in the face;
the way you kiss my face, like a father would do to a daugher;
the way you kiss my neck and ear, an so I feel that if you weren´t with your arms arround me, I wouldn´t be able to stand up;
the way you touch my lips, slowly, with your lips, not actually kissing me... just...............;
the way we saty close to each other, and I can feel your body touching mine, your arms arround me. So I lay my head in your shoulders and I can listen to your herat.

quarta-feira, 27 de setembro de 2006

As marcas.... rosto inchado, dor de cabeça, cara vemelha.
Chorei.
Estou cansada... cansada de me sentir desse jeito. Perdida... corroída por dentro.
Ia chorando, não pelo que me falaram agora,mas por tudo que ia aflorando... por tudo que tava mal.
E a cabeça ia pesando, como se toneladas a puxassem pra baixo, e meu corpo se desfazia, mole.. como que sem forças para se sustentar. Desmontando.
E nessa hora tudo que mais queria era sentar encolhidinha e queria que alguém me abraçasse, me apoiasse pra eu não cair mais. Que simplesmente me dissesse "Calma."
Ah, na verdade nem precisava falar, só queria alguém ali, pra eu saber que não estou sozinha, pra saber que tem alguém me apoiando. pra saber que vão me estender a mão se eu estiver caindo.
É que eu tô cansada de cair e ter que levantar sozinha. Queria que alguém me ajudasse de vez em quando. pra sair um pouco dessa rotina de ir me escorando nas pedras pra levantar, contando só com minha força, e acabar me arranhando ainda mais.
Tô cansada de chorar sozinha no meu quarto, e ninguém fica sabendo.
Não consigo mais achar uma motivação pra continuar. Me deixo passar as tardes jogada no sofá, sozinha, sem nada que me anime.
Tõ cansada de parecer uma coisa que não sou. Não quero mais parecer a menina feliz , mas que na verdade tá destruída por dentro. Eu quero ser a menina feliz que os outros vêem. Por completo, não só por aparência.

Agora fica essa maldita dor de cabeça. Por causa das malditas lágrimas que chorei.
quando que vou conseguir mudar isso? O que que vai fazer mudar? Como vou preencher esse vazio tão grande?
Vai ser sempre assim? Chorar sozinha, sem coragem de contar aos outros, e sem niguém que venha me apoiar?
Tô cansada.
Meio dramático dizer isso, mas quase que cansada de viver. Ou pelo menos de viver a minha vida como ela tá agora.
É claro que tem as coisas boas. Mas quando que essas coisas boas vão conseguir entrar em mim de verdade? Modificar alguma coisa?
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..... lágrimas caindo sobre o teclado

terça-feira, 26 de setembro de 2006

.....pontos de fofura

Fecho os olhos e me deixo levar pela rotina que a vida me impõe, como um corpo solto no mar, levado pra cá e pra lá ao sabor das ondas.
Pela vida vão ficando esquecidos, enterrados, escondidos os espinhos. Coisas que deixamos para trás, fatos que tentamos esquecerm histórias perdidas, esquecidas, ignoradas. Rechaçadas e mandadas para o fundo de uma gaveta esquecida daquele armário empoeirado do cantinho do meu cérebro.
E estão por toda parte os pequenos prazeres inúteis que colorem a vida. Um desenho, um livro, um sorvete no fim de tarde, um passarinho cantando, as flores nas árvores colorindo meu caminho pra casa.
Mas como disse uma vez Carlos Drumond de Andrade, " A pausa para o inútil é da maior utilidade."
Passos silenciosos pelo mesmo caminho de sempre, atravessando a cidade. O vento fazendo esvoaçar os cabelos. A agitação da manhã. Alunos indo pra escola, operários a caminho do trabalho, mães indo buscar pão fresco na padaria da esquina, que exala o cheiro de pão quentinho por todo o quarteirão. O sol que vem iluminando o dia, já quente, mesmo sendo ainda antes das sete da manhã. Dourado. Claro. Grande. É a vida em cada manhã. Acordar, jogar as mágoas na gaveta, abrir a janela e se animar com o brilho do Sol.
A vida não renasce em cada manhã. O Sol só vem dando o sinal de que é hora de deixar certas coisas pra trás e continuar a vida. Porém, fingindo que se está começando de novo.
Uma alegria inesperada de uma boa nota em biologia rende risos à toa. O marcador de páginas fofo sobre a carteira, também enfeita. Um suave perfume floral me embala os sentidos. Um pequenino pompom brilhante me prende os cabelos. As unhas levam pequenos detalhes cor-de-rosa.
As lágrimas que querem saltar dos olhos são escondidas sob pequenos pontos de fofura que iluminam a vida.
E assim eu sigo.

quinta-feira, 21 de setembro de 2006

Viva...

Viva a ignorância nossa de cada dia
Viva nossas vidas vazias de verdades e sentimentos,
porém tão cheias de problemas.
Viva a bendita maquiagem, usada sem limites
nos rostos e almas despedaçadas,
mantendo o que de mais valioso se tem:
as aparências.
Viva a ditadura da beleza e da magreza.
Viva as síndromes de ulimia e anorexia.
Viva as barrinhas de cereal, iogurtes light,
adoçantes e horas na esteira.
Viva o Mc´Donalds e Coca Cola no fim de semana.
Viva os milhões de atores desconhecidos de vidas perdidas,
se apresentam sempre sorridentes, sempre representando,
nunca vivendo.
Viva nossa hipocrisia.
Viva nosso maravilhoso mundo capitalista.
Vamos vasculhar a vida do Brad Pitt e Angelina Jolie
e ficar, assim mesmo, sem conhecer o nome da pessoa que senta
do nosso lado no ônibus todas as manhãs.
Viva o vidro elétrico com insulfilm,
é só fechá-lo para deixar de ver o menino pedidndo esmolas no sinal.
Viva o dia de eleição, feriado nacional.
Viva o cessar-fogo que contabiliza milhares de mortos.
Viva a guerra que protege a nação,
à custa de milhares de mortos no oriente.
Afinal de contas, quem liga?
Se as chuvas estão escassas, não há problema,
afinal, água não chove, mas dá pra fazer chuva de sangue
de tantas vítimas inocentes da crueldade e estupidez humana por todo mundo.
Pode ter certeza que esse líquido, vital assim como a água não está em falta`.
É derramado todos os dias, em todos os cantos do mundo,
seja pela guerra, pelos terroristas, pelos assassinos,
pelo PCC, pela guerrilha.....
Chora nosso mundo, grandes lágrimas vermelhas.


(texto escrito originalmente numa página de apostila na interessantíssima aula de literatura e modificado agora, em frente ao computador)

terça-feira, 19 de setembro de 2006

Tarde de Baunilha

Saí da escola hoje à tarde, depois da tarde inteira fazendo trabalho de geografia, com aquela sensação de dever cumprido e "Que ótimo, não tem mais nada pra fazer por hoje" . Saí andando para casa, e comecei a reparar no céu... um céu de fim de tarde, de azulzinho claro como aueles azul cor de mashmallow japonês colorido da liberdade. Mas misturado nesse azulzinha estavam fiapos de de nuvens, banhadas pelo sol de tarde, amarelinhas, cor amarelo quarto de bebê. E as duas cores se misturavam assim, como num pote de sorvete de massa começando a derreter, que a gente mexe com a colher, e vira aquela bagunça, que a gente já não sente um sabor separado. Bom o céu estava assim, e não sei porque, eu chamei esse céu de céu de baunilha.
Continuei andando pra casa e fui percebendo um monte de coisas fofas que normalmente passam despercebidas, tipo um casal de maritacas cantando em uma árvore, as flores coloridinhas no jardim de uma casa, sons de vida dentro das casas, música, vozes, passos, às vezes esquecidos com o barulho dos carros. Tanta vida....
Eu poderia até me sentir leve se não estivesse subindo um morro com todo o material da escola. Aproveitei e parei pra tomar uma água de coco, um copo pequeno, que era o que dava com o meu último um real.
E continuei pra casa. Com vontade de chegar e tomar um super banho daqueles que a gente sai e a casa inteira fica cheirosa. ^^
..................e assim foi.....


Minha tarde de baunilha.

sábado, 16 de setembro de 2006

´Lembranças

Estava de bobeira vagando pelo orkut quando apareceu na pagina inicial uma comunidade que tenho que não via a muito tempo "Eu amo demais a minha avó". Sei que paralisei olhando o ícone coloridinho da comu na minha página, na mesma hora senti as lágrimas em meus olhos.
A quanto temo eu peguei aquela comunidade... a quanto tempo eu ia visitar minha vó em Tapiratiba, sentava com ela na varanda e ficava conversando, abraçava, saia empurrando a caeira de roas dela. Na verdade não é tanto tempo assim.
Ela foi embora uma semana antes do dia das mães desse ano. Estavamos preparando uma festona como sempre.... mas o encontro foi subitamente adiantado.... nada de festa.
Bom, não convém relatar aqui tudo o que se passou. É simplesmente tudo que se pode esperar de um velório. Hoje vi aquela comu e lembrei a minha vózinha.... lembrei como era bom abraçar ela, vê-la toda arumadinha, com cheirinho de talco e batom, unhas feitas, ficando toda vaidosa quando a gente falava que ela estava bonita. "Não que isso, a vó já é velha, você que é bonita."
"Puxei pra senhora ué!" ............. ai ela ficava toda feliz.
Pra todos os netos ela falava que era dele de quem ela mais gostava, e todos nós sabiamos que ela reamente gostava mais era de todo mundo mesmo. De todo mundo junto. Gostava de festa, todo mundo junto, barulho, música, cerveja, e de bater com a bengala na mesa falando "Quem manda aqui sou eu!!!!!!!!"
Lembro dela contando de quando namorava com meu vô, que eu não conheci. Cantava que se viam mutio pouco, só mandavam carta, e uma vez por mês eles se falavam peo telefone. Demorava meia hora pra consegir a ligação. E lembro do brilhinnho nos olhos delas, quando falava do seu querido Mirto.
Lembro de suas mãos, e dela usando a sua aliança e a que era do vovô no outro dedo. Lembro dela penteando os cabelos ralos e branquinhos, lembro dela passando pó de arroz. Lembro dela rezando com lágrimas nos olhos, lembro dela confundindo os nomes dos netos e dos filhos conforme o tempo ia passando.
Lembro dela chorando e reclamando de dores quando não tinha visita. Lembro dela sorridente quando alguém da família ia visitar. Lembro ela toda animada dançando na sua cadeira no meio das minhas amigas na minha festa de quinze anos, rindo e cantando, como se fosse pra ela super normal sair pra balada.
Me lembro dela muitas vezes, em várias situações, e apesar desas lembranças me fazerem chorar, aque bom que eu tenho tantas lembranças .
E que bom que no meio das lágrimas eu possa sorrir, vendo am minha cabeça ma uma vez o rostinho sorridente dela.
Dona Zulmira.......

domingo, 3 de setembro de 2006

O Novo

O novo etsá lá esperando pela gente. Ele pode nos atrair, mas tenho que confessar, que o novo dá medo. Ele pode parecer lindo, mas todo mundo sabe que as aparências enganam. Só tenho certeza de que não tenho certeza de nada sobre o novo. Só há um jeito de saber se ele é bom ou rui: experimentando.
Mas como deixar para trás toda uma vida e partir para o incerto? È preciso despego e coragem. Mas às vezes a própria vida dá uma forcinha nessa decisão. No meu caso, ela aperta o atual.. e me faz acreditar cada vez mais que o novo pode ser mais confortável. Melhor.
O que quero é ser feliz, e tenho que buscar caminhos para isso. Se acaso o novo não der certo, espero ter a chance de poder voltar atrás.
Mas não me arrepender. Nunca. Mesmo os erros vão trazer experiência. Vão trazer conhecimento. A gente só deve se arrepender das coisas que deixa de fazer. Penso assim, e tento agir assim também.
O novo tá lá, me fazendo promessas. Talvez elas sejam verdadeiras... ou não. É quase como adivinhar se um candidato vai ser bom ou não.. difícil descobrir. Acho que vou votar pelo novo....