sábado, 20 de junho de 2009

Arde ali ninho de vaga-lumes incendiários.
Dançam ondulantes, condensados.
Magnético este ninho.
Me come os olhos, me fisga.
Magnetismo sensual.

Se de repente interrompidos de sua dança
(foi graveto inxerido atirado), sobem
assustados, em polvorosa.
Inxame ao céu.

Brincam então de pega-pega, velocidade alucinante.
Ânsia.
Ânsia de tudo por saber que em um nadinha se vão.
Correm em voltas vaga-lumes alaranjados.
Correm em voltas, se espalham, se encontram,
se beijam, se soltam, se viram,
se apagam.

Nada mais nesta noite.
Só vaga-lumes.

3 comentários:

Bruna Vicente disse...

ah!as noites solitárias...

lucas disse...

bonito. vagalume é idéia fixa preu, não sei pq ! Vagalume tem-tem ! Teu pai taqui tua mãe tamém !

lucas disse...

ca minha cosmogonia foram os vagalumes que criaram tudo ! Qualquer dia te conto.