sexta-feira, 29 de dezembro de 2006

There she goes...

There she goes again… (who is she?)
… walking down the street …(who is she?)

Vai pela rua, numa noite de Sexta-feira. Vai sozinha, com passos leves se equilibrando entre a sarjeta e a calçada.
Vai com um vestidinho rosa, chinelos havaianas, cabelos presos, uma flor atrás da orelha.

There she goes, there she goes, singing aloud. (Who is she? )
Vai cantando, braços abertos, como se só houvesse ela na rua. Vai cantando para a noite ouvir e nem se importa com as outras pessoas que a olham estranhando.
Numa mão um celular mal cuidado, na outra as chaves de casa.
Vai cantando, peito aberto, pela rua.

E naquele momento ela é feliz, naquele momento é ela mesma, naquele momento, verdadeira, cantando alto pras estrelas escutarem.

There she goes, there she goes, walking down the street, singing aloud, there she is, there she’s happy. Who is she???



“ …we’re all of the stars; we’re fading away; just try not to worry, you’ll see us someday…”

quinta-feira, 28 de dezembro de 2006

Página Vazia

Uma noite quente de fim de ano
O vento sopra pela janela e refresca
E a menina dali olha a cidade
Da cozinha de sua casa, de seu mundinho
Uma luz acesa, uma xícara de café com leite
Um rádio tocando MPB
A menina e a mulher dentro de mim se mesclam
Sento aqui e escrevo
Escrevo só pelo prazer de escrever
Escrevo pra preencher mais uma noite sozinha
Escrevo porque a vida em palavras parece mais leve
Leve, fresca, morna, reconfortante, melodiosa
Como o vento que me bate às costas
Como a café com leite que tomo sem açúcar
Como a música que me acompanha sempre, e sempre preenche meus silêncios

Ao longe, num apartamento, uma luz se acende.
Observo do camarote da minha janela o acender e apagar das luzes da cidade,
Sento e escrevo.
Para preencher uma folha da agenda,
Uma noite,
Uma vida


"A ciência é grosseira, a vida é sutil, e é pra corrigir essa distância que a literatura nos importa."
(Roland Barthes)

Ps.: o título "Página Vazia" é de um poema de Euclides da Cunha, poema que adoro

sexta-feira, 1 de dezembro de 2006

Morros sem fim


Estava dentro do ônibus, numa viagem curtinha entre duas cidades esquecidas do interior de São Paulo. Voltando pra casa. Mas eu não queria chegar. Não queria chegar pra perceber que não mudou nada. Não queria chegar pra achar a casa sozinha, as mesmas bagunças que deixei quando saí, pouca comida na geladeira e as louças por lavar. Também não queria chegar para achar minha mãe com cara de entediada, agindo como se nem minha mãe fosse. Não queria chegar pra voltar de volta à realidade da minha vida. Não queria voltar. Não quero voltar. Não quero continuar. Tudo que queria era continuar naquele ônibus, ouvindo minhas músicas como estava, com o vento batendo na cara e vendo pela janela a procissão de paisagens passar sem fim. Morros, pastos, pedras, morros, cercas, casinhas, morros. Verdes, cobertos de imenso tapete verde ou de pequnas matas. Morros, morros, sem fim, banhados pela luz avermelhada do Sol já escondido, e o azul escuro da noite que enfim vinha chegando, já quase oito da noite, horário de verão. E ver as estrelas surgirem, e a lua aparecer. E continuar correndo. Mas lá na frente despontaram as luzes da cidade. O ônibus chegou ao seu destino, não ia continuar para lugar algum. E eu, resignada tive que voltar, novamente expulsa dos sonhos, caindo dolorosamente na minha realidade.

sexta-feira, 17 de novembro de 2006

Museu de canudinho e detergente

Quero viver um amor
mas que seja um amor diferente
não é preciso durar para sempre,
mas preciso que seja intenso.
não é preciso que seja correto,
preciso que seja sincero.
Ele é feito aos pouquinhos
Vai se formando segundo a segundo
Palavra a palavra, olhar a olhar.
E vai se tecendo fio a fio,
Como incessante trabalho de tecedeira caprichosa.
Fio a beijo, fio a abraço, fio a toque, fio a sorriso.
E vai se formando e entrelaçando. Como uma esteira ou colcha
Estendida no chão pra gente deitar
E olhar o céu coalhado de estrelas.
Elas se espalham céu afora
E a gente noite adentro.
Não quero um amor pra mim
Quero um amor que esteja comigo
Não! Não quero posse privada
Quero é parceria
Quero uma imensidade de momentos pra lembrar
Momentos eternos nos poucos segundos em que se vão
E com eles montar um museu do meu amor
Cada eterno momento exposto placidamente
Dentro de uma bolha de sabão

sábado, 11 de novembro de 2006

Sonho de ponta

Lá está novamente a menina, dançando no meio da cozinha e sonhando, sonhando com o dia em que será realmente bailarina. Os pés descalços, sujos e machucados sobem na meia-ponta no chão frio, e ela sonha com sapatilhas de ponta cor-de-rosa e um linóleo estendido.
Ela sonha em aprender os nomes dos movimentos que vê e sonha em aprender a executá-los.
Faz piruetas marcando cabeça num ponto sobre a pia e sonhando com um espelho. Apóia-se na parede para fazer gran-pliés, sonhando com uma barra. Desvia das cadeiras para fazer um developé. Mira seu difuso reflexo na geladeira para observar a posição dos braços. E sonha com alguém ali para corrigir os defeitos que ela não vê.
Programa o pequeno rádio para repetir a única música no piano que tem. E dança. Dança e sonha. E no seu sonha ela não está descalça nem em mangas de camisa, na abafada cozinha. Ela vai nas pontas de sua sapatilha, com sua fina meia-calça, seu collant e tou-tou brilhantes. O cabelo, caprichosamente preso num coque e enfeitado por uma tiara, e o rosto delicadamente maquiado. E dança como se flutuasse, ao som de um piano de cauda e frente a uma platéia que a aplaude de pé.
Então ela abre os olhos e aterrisa dolorosamente na realidade. Está novamente descalça e descabelada na apertada cozinha. A luz, com mau contato, se apagou; e a música acabou. A cidade iluminada lá fora, vista pela janela aberta; a sua platéia; não pára a sua agitação noturna para aplaudir.
A menina interrompe sua dança, vai tomar banho, deitar, dormir. E quem sabe, adormecida, retorne ao seu sonho. Sonho cor-de-rosa ao som do piano. Sonho de ser, de verdade, bailarina.

quarta-feira, 8 de novembro de 2006

Why perfect...

Saí pela rua e vi um mundo lindo. Nada tinha mudado de lugar, mas eu via mais flores, mais folhas, ouvia mais pássaros, e um Sol quente de verão clareava tudo. E a música parecia mais melodiosa em meus ouvidos, e as pessoas nas ruas pareciam mais vivas aos meus olhos, e um Papai-Noel adiantado na janela vinha avisar que o ano está acabando.
E alguma força misteriosa me fez fazer uma pirueta no meio da rua, e sorrir ao senhor gorducho que me olhava curioso. E ele retribui o sorriso.
E numa esquina qualquer um incrível perfume de flores me entorpeceu os sentidos e passei a dar sorrisos sem motivo, porque na verdade tinha milhões de motivos para sorrir. Milhões de motivos porque tenho uma vida perfeita.
Perfeita porque uma borboleta esvoaçou à minha frente, e um passarinho qualquer pousou num fio.
Perfeita porque estava voltando da escola com uma mochila pesada sob um Sol quente, porque tinha da onde vir e pra onde ir, e coisas das quais eu gosto para carregar, e porque moro num país onde o Sol brilha o ano inteiro.
Perfeita porque tinha quem encontrar no meio do caminho para trocar uma palavra animada.
Perfeita porque não sou uma modelo de corpo perfeito nem pele de pêssego, então pouco me importa se tenho um quilo ou um cravo a mais, isso não vai definir as pessoas que gostam ou não de mim.
Perfeita porque uso meu All-Star rosa velho e rasgado, e não o troco por nada.
Perfeita porque vai ter algo me esperando quando chegar em casa, nem que seja meu cachorro esfomeado es as correspondências.
Perfeita porque tenho um quarto bagunçado cheio de mim pra arrumar.
Perfeita porque posso arrancar os sapatos, colocar um som e achar um restinho e brigadeiro na geladeira.
Perfeita porque posso me jogar na cama desarrumada e fechar os olhos.
Perfeita porque posso tomar um banho gelado pra afastar o calor.
Perfeita porque também tenho problemas e choro, e tem dias em que estou mal e me sinto doente. Porque também grito e xingo e tenho raiva. Porque amo, mas também odeio, e posso tanto agradar como desagradar.
Perfeita porque alegrias e tristezas andam de mãos dadas, e elas me fizeram do jeito que sou.
Perfeita porque de repente, hoje, vi o mundo por trás de lentes cor-de-rosa (ou roxas, que são mais do meu agrado).
Perfeita porque posso deitar o chão do quintal para ver a Lua ou as estrelas (e elas sorriem).
Perfeita porque posso rir e chorar sem motivo, porque tenho milhões deles.
Minha via é perfeita por ser simples e comum.E eu sou tão incomum por ver perfeição nela.

segunda-feira, 6 de novembro de 2006

Brigadeiro

Pensamentos tomados pelo filme Efeito Borboleta.
"O simples bater e asas de uma borboleta pode causar um tufão do outro lado do mundo."
O leque de possibilidades é imenso quando se pensa no que poderia ter acontecido se algo não fosse extamente como foi. Se não tivesse saído aquela noite, se não tivesse ido àquela excurssão... então o que aconteceria com nós? E se tudo tivesse acontecido mais rápido, e se tivesse te encontrado antes? E se nunca tivesse te conhecido, como estaria agora? E se tivesse me decidido antes, como estaria agora? Qual seriam minhas perspectivas agora? E como será meu próximo ano graças às escolhas que fiz pouco antes?
E como seria a história se fosse modificada? Será que estaria aqui agora, comedo brigadeiro e estudando para a prova de geografia? (sim, é isso que estou fazendo agora)
Nesse louco jogo de possibilidades, o melhor é afastar a tentação de cair em pensamentos de "será que" e viver o que tem de ser vivido agora; deixar o futuro para o futuro.

"Amor é a vida acontecendo no momento. Nem passado nem futuro. Presente puro. Eternidade numa bolha de sabão."

quinta-feira, 2 de novembro de 2006

Finados...

O cemitério numa tardde de finados, estava cheio. Eram crianças correndo lá fora, conversas animadas, carrinhos vendendo picolés. Tem de minlho verde? Cadê a cumadre? Ah, dá um de côco então.
Um local normalmente silencioso, nesse dia se faz abrulhento e agitado. O movimento por entre as alamedas estreitas é intenso, de gente indo pra cima e pra baixo, em bandos, indo visitar seus mortos. Na entrada vê-se os belos túmulos, de mármore negro e branco. E conforme vai-se adentrando para os fundos do pequeno cemitério, acham-se os simples túmulos. Baixos, cobertos de azulejos e com simples placas. Alguns simplesmente rebocados e pintados de branco, sem nenhum epitáfio para que se reconheça, apenas uma minúscula placa de madeira com um número. Não datas ou nomes, só um número, o número que sobrou a esse desconhecido, o número de sua cova. Todos os simples túmulos enfeitados por feias flores de plástico, ridiculamente coloridas, sem a menor intenção de parecerem reais.
E num ato que talvez lhes pareçam normal, as pessoa sentam-se sobre os túmulos como se estivessem na sala de casa, e começam uma animada conversa. Excurssão ao cemitério só para seguir com a tradição.
Então a chuva chega inesperada, fazendo todos correrem procurando abrigo. E o cemitério retorna à antiga paz.

Quando meu bem vai embora....

Procurando inspiração nas gotas da chuva que caem incessantemente.
O silêncio da casa deserta na madrugada só é quebrado pelo som do teclado, que bate acelerado sua melodia de uma nota só, apesar de tantas teclas.
O vento fresco que entra pela janela, com ar de chuva faz o corpo arrepiar. Já estou mesmo toda quebrada, sou como uma boneca de pano, que se deixa cair na cadeira sem forças para levantar.
A solidão só faz crescer a saudade...quando a semana, mesmo reduzida, parece ter vinte dias, porque você não está aqui.

"O relógio das saudades anda suspenso nas horas. Só quem não ama não sabe quando meu bem vai embora. Quando meu bem me visita, se tô doente melhora. Retomo a mesma doença quando meu bem vai embora. Quando meu bem vai embora minuto parece hora, hora parece dia, dia pare ano, quando meu bem vai embora."
(trecho do espetáculo Os Sons Antigos de Águas Apagadas)

a saudade tem o doce cheiro de flores depois da chuva em uma noite de verão, porque sei que essa saudade dura só mais um dia, então te encontrarei.
Doce saudade, só faz encher o coração de cheiro de flores depois de chuvas de verão, só porque estou lembrando de ti.

sábado, 28 de outubro de 2006

....


Tinha escrito um texto lindo ontem, mas não consegui postar, e aí como tô super com preguiça de digitar tudo de novo (era longo) deixa pra uma outra hora.
Também, aquele texto não está muito de acordo com meu humor hoje. Por que hoje o dia é quente, a noite é fresca, as sensações são doces.
E as estrelas sorriem.
(.....) lembrando da minha vó

sem muita inspiração...

terça-feira, 24 de outubro de 2006

Porta prum mundo melhor

texto escrito domingo à noite.. na agenda(ligeiramente modificado)

"Tô tentando sonhar com um mundo melhor. Acho que tô me apaixondando. Queria não ter mais que chorar por palavras que me são ditas, que machucam. Queria estar sempre ao seu lado. Queria poder, com inocência de criança, ver um elefante dentro de uma jibóia, e acreditar que dentro daquela caixa está um carneiro, e que tenho de amordaçá-lo para que ela não coma minha flor. (total influência de O Pequeno Príncipe...) Queria saber porque estou chorando, se já decidi que não posso dar ouvidos. Mas tem hora que o coração se aperta e a gente tem que chorar. Queria uma alegria de criança: algodão doce e carrossel. E uma vez mais sonhar de ser princesa, com lindos vestidos, sentada de lado num cavalo branco. Mas já decidi que não sou nenhuma princesa à espera do príncipe encantado. Só queria ao meu lado aquele garoto que como grande presente me deu um coração de guardanapo...
E de repente, posso sonhar, e acreditar....
e desenhar uma porta e dizer e acreditar que atrás dela está meu mundo melhor, sem brigas e choro, com muitos beijos....
Só tô tentando achar a chave."

quinta-feira, 19 de outubro de 2006

Deus....existe?

Não sei se acredito em Deus....
Já decidi que não acredito na história da bíblia.... tipo.. Adão e Eva, ou o criacionismo.... por isso não gosto muito de missa (porém gosto de igreja), não gosto muito de padre também
Mas minha dúvida é: será que existe algum ser divino, alguma força maior em algum lugar? Não nescessariamente o Deus cristão.. qualquer um, seja Alá, Buda, ou o rei Sol, ou a vaca sagrada ou qualquer coisa.
Estudadndo a teoria Marxista na escola, que diz que Deus é obra do homem e não o contrário, fico perdida em pensamentos. Será que não existe mesmo Deus? Sérá que toda a história de Jesus e nossas comemorações de páscoa e natal são só uma lorota? E a história prposta pelo código DaVinci?
... às vezes acho que seria muito mais fácil acreditar num Jesus homem, crucifixado por tentar melhorar a vida dos seus do que para livrar o mundo do pecado. E acho que seriam essas pessoas a quem devemos crer e seguir: as que lutam para que todos tenham vidas melhores, que se importam com o próximo. Não a um ser humano divinizado... é acho que isso não existe.(ou um deus em forma de homem)...
E quanto a Deus? Ainda na dúvida. Acho que existe em algum lugar sim, alguma força maior...não um Deus que criou o mundo e fez o homem do barro à sua imagem. Mas alguma força superior, que talvez realmente esteja sempre com a gente.
E por isso que de vez em quando eu ainda rezo baixinho, quando tenho medo, ou quando me sinto muito sozinha, ou quando quero pedir alguma coisa pelo mundo, ou quando por hábito me lembro de rezar antes de dormir....
Acho que cada um de nós leva seu Deus no coração, por isso para cada um ele tem uma forma... pra mim ele é um imenso céu azul-cor-de-começo-de-noite, que paira sobre todos nós, ao qual peço proteção e um mundo melhor. E pra mim ele envolve o mundo inteiro, como a noite caindo.

É, tô quase certa que Deus é isso, a força que temos dentro do coração, a quem pedimos, oramos, ou só pensamos. Não importa em que tipo de Deus você acredite, o importante é ter algum dentro de si....
E os que não tem nenhum..... bom....
não posso julgar né.... eu tenho o meu Deus-azul-cor-de-noite-envolvente e estou feliz com ele!

sábado, 14 de outubro de 2006

Pé na Estrada

Pus o pé na estrada esse feriado.
E foram tantas paisagens surpreendentes... quem me dera poder tirar foto com os olhos. Mas como não deu, guardei na memória várias imagems, paisagens....
Um nevoeiro tão intenso, logo de manhãzinha, numa estrada plana e comprida. Aquela impressão de inverno rigoroso, tudo tão branco que não se enxergava nem as lanternas do carro da frente. E aquela sensação de solidão que uma paisagem dessa nos dá, a impressão que estamos perdidos e isolados do mundo, ninguém nos vê e não podemos ver ninguém...
Depois, uma estradinha estreita no meio de montanhas. Incontáveis morros e morrinhos redondos, cobertos de pastos verdes, cortados por cerquinhas brancas, e cheias de vaquinhas pastando. Pequenas cidades que pareciam incrustradas nas montanhas, como pequenos presépios vivos, com casinhas coloridas subindo encostas, e pequenas pontes fofas atravessando riozinhos.
Depois a decida da serra, numa estrada antiga e serpenteante entre as montanhas cobertas de Mata Atlântica. Ar de mata, fresco, puro, som de pássaros, fios de água serpenteando por entre paredões de pedras, despontando de repente por trá das árvores. No pé do morro, cercada pela exuberante mata, uma casinha branca com um lençol multicolorido no varal.
E depois o mar, imensidão de mar recortado, com as montanhas indo beijar-lhe as águas. Incontáveis ilhas, ilhinhas e ilhonas. Incontáveis baías e prainhas desertas, pequenas, belíssimas.
E que incrível coisa de se ver, o lugar onde mar e céu se confundem, é tudo um azul só, emoldurado por verdes montanhas.

domingo, 8 de outubro de 2006

Lua


Estava assistindo mais notícias e reportagens sobre o desastre com o avião da Gol, quando fui pegar um prato de sopa na cozinha e algo me chamou a atenção. Por trás da janela uma imensa luz amarelada. Então saí na varanda para descobrir de onde vinha, e caí de quatro pelo que vi.
A Lua, grande, redonda, no meio do negro céu, com nuvens a rodeando.
Simplesmente sentei na escada e fiquei adimirando-a. Tão imponente, solitária e distante, no seu solitário reinado, esplendorosa e única pelo céu do mundo. De todos os cantos do mundo ela é observada, e quem sabe de quantos outros mundos também não a adimiram....
e fiquei lá, feito boba, de queixo caído olhado para aquele disco reluzente no céu.


Incrível astro que vem iluminar minha noite.

quinta-feira, 5 de outubro de 2006

Tarde de Chuva

Numa tarde não muito inspirada, colada num livro da Agatha Christie, vejo a chuva cair mansa porém contínua sobre a cidade. Os morros rodeando a cidade estão num tom de verde escuro e mais ao fundo azul, enfim se perdendo de encontro com o céu cinzento. Nuvens pesadas cobrem o céu e a chuva cai.. contínua. Um vento faz balançar as folhas das árvores e as cigarras seguem em sua cantoria.

"O mundo vai acabr e ela só quer dançar, dançar, dançar........"

sexta-feira, 29 de setembro de 2006

some cute things....

(escrevi isso no meio de uma aula de física, na apostila de português....)

So cute...
...the way you call me, just Mari;
the way you call me beau
ty;
the way you hug me (i think you already knew that i love hugs);
the way you kiss me, taking my face in your hands;
the way you put your hands into my hair and touch my neck;
the way you worry, thinking you´re pulling my hair;
the way we stay, heads together, and when I look at you, you´re with eyes closed and a tiny smile in the face;
the way you kiss my face, like a father would do to a daugher;
the way you kiss my neck and ear, an so I feel that if you weren´t with your arms arround me, I wouldn´t be able to stand up;
the way you touch my lips, slowly, with your lips, not actually kissing me... just...............;
the way we saty close to each other, and I can feel your body touching mine, your arms arround me. So I lay my head in your shoulders and I can listen to your herat.

quarta-feira, 27 de setembro de 2006

As marcas.... rosto inchado, dor de cabeça, cara vemelha.
Chorei.
Estou cansada... cansada de me sentir desse jeito. Perdida... corroída por dentro.
Ia chorando, não pelo que me falaram agora,mas por tudo que ia aflorando... por tudo que tava mal.
E a cabeça ia pesando, como se toneladas a puxassem pra baixo, e meu corpo se desfazia, mole.. como que sem forças para se sustentar. Desmontando.
E nessa hora tudo que mais queria era sentar encolhidinha e queria que alguém me abraçasse, me apoiasse pra eu não cair mais. Que simplesmente me dissesse "Calma."
Ah, na verdade nem precisava falar, só queria alguém ali, pra eu saber que não estou sozinha, pra saber que tem alguém me apoiando. pra saber que vão me estender a mão se eu estiver caindo.
É que eu tô cansada de cair e ter que levantar sozinha. Queria que alguém me ajudasse de vez em quando. pra sair um pouco dessa rotina de ir me escorando nas pedras pra levantar, contando só com minha força, e acabar me arranhando ainda mais.
Tô cansada de chorar sozinha no meu quarto, e ninguém fica sabendo.
Não consigo mais achar uma motivação pra continuar. Me deixo passar as tardes jogada no sofá, sozinha, sem nada que me anime.
Tõ cansada de parecer uma coisa que não sou. Não quero mais parecer a menina feliz , mas que na verdade tá destruída por dentro. Eu quero ser a menina feliz que os outros vêem. Por completo, não só por aparência.

Agora fica essa maldita dor de cabeça. Por causa das malditas lágrimas que chorei.
quando que vou conseguir mudar isso? O que que vai fazer mudar? Como vou preencher esse vazio tão grande?
Vai ser sempre assim? Chorar sozinha, sem coragem de contar aos outros, e sem niguém que venha me apoiar?
Tô cansada.
Meio dramático dizer isso, mas quase que cansada de viver. Ou pelo menos de viver a minha vida como ela tá agora.
É claro que tem as coisas boas. Mas quando que essas coisas boas vão conseguir entrar em mim de verdade? Modificar alguma coisa?
.
.
.



..... lágrimas caindo sobre o teclado

terça-feira, 26 de setembro de 2006

.....pontos de fofura

Fecho os olhos e me deixo levar pela rotina que a vida me impõe, como um corpo solto no mar, levado pra cá e pra lá ao sabor das ondas.
Pela vida vão ficando esquecidos, enterrados, escondidos os espinhos. Coisas que deixamos para trás, fatos que tentamos esquecerm histórias perdidas, esquecidas, ignoradas. Rechaçadas e mandadas para o fundo de uma gaveta esquecida daquele armário empoeirado do cantinho do meu cérebro.
E estão por toda parte os pequenos prazeres inúteis que colorem a vida. Um desenho, um livro, um sorvete no fim de tarde, um passarinho cantando, as flores nas árvores colorindo meu caminho pra casa.
Mas como disse uma vez Carlos Drumond de Andrade, " A pausa para o inútil é da maior utilidade."
Passos silenciosos pelo mesmo caminho de sempre, atravessando a cidade. O vento fazendo esvoaçar os cabelos. A agitação da manhã. Alunos indo pra escola, operários a caminho do trabalho, mães indo buscar pão fresco na padaria da esquina, que exala o cheiro de pão quentinho por todo o quarteirão. O sol que vem iluminando o dia, já quente, mesmo sendo ainda antes das sete da manhã. Dourado. Claro. Grande. É a vida em cada manhã. Acordar, jogar as mágoas na gaveta, abrir a janela e se animar com o brilho do Sol.
A vida não renasce em cada manhã. O Sol só vem dando o sinal de que é hora de deixar certas coisas pra trás e continuar a vida. Porém, fingindo que se está começando de novo.
Uma alegria inesperada de uma boa nota em biologia rende risos à toa. O marcador de páginas fofo sobre a carteira, também enfeita. Um suave perfume floral me embala os sentidos. Um pequenino pompom brilhante me prende os cabelos. As unhas levam pequenos detalhes cor-de-rosa.
As lágrimas que querem saltar dos olhos são escondidas sob pequenos pontos de fofura que iluminam a vida.
E assim eu sigo.

quinta-feira, 21 de setembro de 2006

Viva...

Viva a ignorância nossa de cada dia
Viva nossas vidas vazias de verdades e sentimentos,
porém tão cheias de problemas.
Viva a bendita maquiagem, usada sem limites
nos rostos e almas despedaçadas,
mantendo o que de mais valioso se tem:
as aparências.
Viva a ditadura da beleza e da magreza.
Viva as síndromes de ulimia e anorexia.
Viva as barrinhas de cereal, iogurtes light,
adoçantes e horas na esteira.
Viva o Mc´Donalds e Coca Cola no fim de semana.
Viva os milhões de atores desconhecidos de vidas perdidas,
se apresentam sempre sorridentes, sempre representando,
nunca vivendo.
Viva nossa hipocrisia.
Viva nosso maravilhoso mundo capitalista.
Vamos vasculhar a vida do Brad Pitt e Angelina Jolie
e ficar, assim mesmo, sem conhecer o nome da pessoa que senta
do nosso lado no ônibus todas as manhãs.
Viva o vidro elétrico com insulfilm,
é só fechá-lo para deixar de ver o menino pedidndo esmolas no sinal.
Viva o dia de eleição, feriado nacional.
Viva o cessar-fogo que contabiliza milhares de mortos.
Viva a guerra que protege a nação,
à custa de milhares de mortos no oriente.
Afinal de contas, quem liga?
Se as chuvas estão escassas, não há problema,
afinal, água não chove, mas dá pra fazer chuva de sangue
de tantas vítimas inocentes da crueldade e estupidez humana por todo mundo.
Pode ter certeza que esse líquido, vital assim como a água não está em falta`.
É derramado todos os dias, em todos os cantos do mundo,
seja pela guerra, pelos terroristas, pelos assassinos,
pelo PCC, pela guerrilha.....
Chora nosso mundo, grandes lágrimas vermelhas.


(texto escrito originalmente numa página de apostila na interessantíssima aula de literatura e modificado agora, em frente ao computador)

terça-feira, 19 de setembro de 2006

Tarde de Baunilha

Saí da escola hoje à tarde, depois da tarde inteira fazendo trabalho de geografia, com aquela sensação de dever cumprido e "Que ótimo, não tem mais nada pra fazer por hoje" . Saí andando para casa, e comecei a reparar no céu... um céu de fim de tarde, de azulzinho claro como aueles azul cor de mashmallow japonês colorido da liberdade. Mas misturado nesse azulzinha estavam fiapos de de nuvens, banhadas pelo sol de tarde, amarelinhas, cor amarelo quarto de bebê. E as duas cores se misturavam assim, como num pote de sorvete de massa começando a derreter, que a gente mexe com a colher, e vira aquela bagunça, que a gente já não sente um sabor separado. Bom o céu estava assim, e não sei porque, eu chamei esse céu de céu de baunilha.
Continuei andando pra casa e fui percebendo um monte de coisas fofas que normalmente passam despercebidas, tipo um casal de maritacas cantando em uma árvore, as flores coloridinhas no jardim de uma casa, sons de vida dentro das casas, música, vozes, passos, às vezes esquecidos com o barulho dos carros. Tanta vida....
Eu poderia até me sentir leve se não estivesse subindo um morro com todo o material da escola. Aproveitei e parei pra tomar uma água de coco, um copo pequeno, que era o que dava com o meu último um real.
E continuei pra casa. Com vontade de chegar e tomar um super banho daqueles que a gente sai e a casa inteira fica cheirosa. ^^
..................e assim foi.....


Minha tarde de baunilha.

sábado, 16 de setembro de 2006

´Lembranças

Estava de bobeira vagando pelo orkut quando apareceu na pagina inicial uma comunidade que tenho que não via a muito tempo "Eu amo demais a minha avó". Sei que paralisei olhando o ícone coloridinho da comu na minha página, na mesma hora senti as lágrimas em meus olhos.
A quanto temo eu peguei aquela comunidade... a quanto tempo eu ia visitar minha vó em Tapiratiba, sentava com ela na varanda e ficava conversando, abraçava, saia empurrando a caeira de roas dela. Na verdade não é tanto tempo assim.
Ela foi embora uma semana antes do dia das mães desse ano. Estavamos preparando uma festona como sempre.... mas o encontro foi subitamente adiantado.... nada de festa.
Bom, não convém relatar aqui tudo o que se passou. É simplesmente tudo que se pode esperar de um velório. Hoje vi aquela comu e lembrei a minha vózinha.... lembrei como era bom abraçar ela, vê-la toda arumadinha, com cheirinho de talco e batom, unhas feitas, ficando toda vaidosa quando a gente falava que ela estava bonita. "Não que isso, a vó já é velha, você que é bonita."
"Puxei pra senhora ué!" ............. ai ela ficava toda feliz.
Pra todos os netos ela falava que era dele de quem ela mais gostava, e todos nós sabiamos que ela reamente gostava mais era de todo mundo mesmo. De todo mundo junto. Gostava de festa, todo mundo junto, barulho, música, cerveja, e de bater com a bengala na mesa falando "Quem manda aqui sou eu!!!!!!!!"
Lembro dela contando de quando namorava com meu vô, que eu não conheci. Cantava que se viam mutio pouco, só mandavam carta, e uma vez por mês eles se falavam peo telefone. Demorava meia hora pra consegir a ligação. E lembro do brilhinnho nos olhos delas, quando falava do seu querido Mirto.
Lembro de suas mãos, e dela usando a sua aliança e a que era do vovô no outro dedo. Lembro dela penteando os cabelos ralos e branquinhos, lembro dela passando pó de arroz. Lembro dela rezando com lágrimas nos olhos, lembro dela confundindo os nomes dos netos e dos filhos conforme o tempo ia passando.
Lembro dela chorando e reclamando de dores quando não tinha visita. Lembro dela sorridente quando alguém da família ia visitar. Lembro ela toda animada dançando na sua cadeira no meio das minhas amigas na minha festa de quinze anos, rindo e cantando, como se fosse pra ela super normal sair pra balada.
Me lembro dela muitas vezes, em várias situações, e apesar desas lembranças me fazerem chorar, aque bom que eu tenho tantas lembranças .
E que bom que no meio das lágrimas eu possa sorrir, vendo am minha cabeça ma uma vez o rostinho sorridente dela.
Dona Zulmira.......

domingo, 3 de setembro de 2006

O Novo

O novo etsá lá esperando pela gente. Ele pode nos atrair, mas tenho que confessar, que o novo dá medo. Ele pode parecer lindo, mas todo mundo sabe que as aparências enganam. Só tenho certeza de que não tenho certeza de nada sobre o novo. Só há um jeito de saber se ele é bom ou rui: experimentando.
Mas como deixar para trás toda uma vida e partir para o incerto? È preciso despego e coragem. Mas às vezes a própria vida dá uma forcinha nessa decisão. No meu caso, ela aperta o atual.. e me faz acreditar cada vez mais que o novo pode ser mais confortável. Melhor.
O que quero é ser feliz, e tenho que buscar caminhos para isso. Se acaso o novo não der certo, espero ter a chance de poder voltar atrás.
Mas não me arrepender. Nunca. Mesmo os erros vão trazer experiência. Vão trazer conhecimento. A gente só deve se arrepender das coisas que deixa de fazer. Penso assim, e tento agir assim também.
O novo tá lá, me fazendo promessas. Talvez elas sejam verdadeiras... ou não. É quase como adivinhar se um candidato vai ser bom ou não.. difícil descobrir. Acho que vou votar pelo novo....

terça-feira, 29 de agosto de 2006

E Depois?

...e depois, então, que conquistar o último desafio, quando aprender a voar, quando achar que já tem tudo o que vai querer depois?
(Querer Depois- Pitty)

Totalmente cansada e atolada com tanto estudo...prova atrás de prova.. mas sinceramente, e depois?
Quando passa, as provas, as tempestades, as brigas, as músicas, os filmes, os espetáculos. Nada sobra, e voltamos à nossa normal vida, mas sempre alguma coisa nos acrescenta... de ruim ou de bom....
Bom, eu só quero que passe logo, e que traga coisas boas!

sexta-feira, 25 de agosto de 2006

Nuvenzinha cor-de-rosa

Tem horas que eu queria ter uma nuvenzinha cor-de-rosa lá no céu, no mundo das vidinhas normais, e subir pra lá. Se essa nuvenzinha existisse, eu subiria para lá exatamente agora, e acho que não ia querer mais voltar. Uma vidinha normal, só com os problemas comuns de todo mundo, tipo, ter que estudar pra prova de geografia, arrumar o guarda-roupa e dar um jeito naquela espinha no nariz.
Lá nessa minha nuvenzinha cor-de-rosa não ia ter lugar para os problemas grandes, desse que enchem a cabeça e fazem a gente quase despencar no choro no meio de uma aula de química (não que o problema tenha a ver com química, mas ele quase me fez chorar no meio da aula de química).
Eu sei que fui eu mesma que escrevi essa frase: "Prefiro chorar ouvindo a mais dura verdade a viver enganada com a mais doce mentira." e eu realmente acredito nela, mas agora percebi que tem horas que era melhor não conhecer a verdade. Como agora....
Enquanto minha cabeça anda cheia, e as lágrimas parecem que querem pular dos olhos o tempo todo, e eu estou confusa assim, eu percebo, que tudo o que eu queria é ter uma nuvenzinha cor-de-rosa.

(quero dar muito muito muito obrigada pra Dani, Nati, Aninha, Juliete, Tetê e Rafa, que mesmo não sabendo do que se trata, me salvaram com seus abraços e boas palavras do escândalo "choro na aula de química" )

segunda-feira, 21 de agosto de 2006

Paisagem

Cinco e quinze de uma tarde de segunda-feira, a garota sai de casa, tranca o portão e vai andando pelas ruas da cidade do interior. Leva uma mochila preta às costas, usa meia-calça da mesma cor e um all-star rosa velho e surrado. Vai seguindo seu caminho pelo centro da cidade, movimentado com a saída de alunos do período da tarde. Passa com passos firmes, rápidos, porém leves e silenciosos, por entre as pessoas. Passa silenciosa e séria, entre as conversas altas e risos. Só sua sombra vai ao seu lado, já bem alongada pelo sol que se vai deitando atrás das casas e morros. A garota passa despercebida. Parece não pertencer à realidade daquelas pessoas. Observa discretamente as pessoas, tenta imaginar as suas vidas, seus sentimentos. Ninguém, entretanto, conhece os seu sentimentos. Sente-se isolada das outras pessoas, que passam, ilham e não compreendem. Vai de cabeça baixa, sem sorrir, o cabelo esvoaçando à volta de seu rosto, tocado pela brisa da caminhada rápida. Vai seguindo sem interrupções ao seu destino, como sempre faz. Passando pela praça nota um garotinho debruçado da janela de sua casa. Ele não a nota, mas ela percebe, em seu olhar, que ele se sente quase como ela. Continua rumo ao seu destino. Ela é só mais um item que compõe a paisagem da cidade, às 5:15 das tardes de segunda-feira, sempre caminhando rápida e silenciosa rumo ao seu destino. Ergue cansada da rotina os olhos ao mundo, quentes ainda de tanto choro. Mas continua, afinal de contas, é paisagem...

sábado, 19 de agosto de 2006

Devaneios em sala de aula

Sexta- feira, última aula do dia, maior calorão, geometria, e eu passando mal, com a maior tosse e vontade de deitar... em vez de copiar a matéria da lousa comecei a escrever coisas nada a ver, como elas vinham na cabaça.... quando vi tinha um texto lindo escrito... em inglês!!!!!
Fazer o que.. de vez em quando eu penso em inglês, e já que ele saiu assim, é assim que ele vai ser postado: (os burros que não entendem inglês que me perdoem.. ah me perdoem pelo "burro" também.. não fiz menção de ofender)

"It would be wonderfull if I could lie down in my bed now, and listen to the sound of the rain tapping in my window, instead of this dry, hot and sunny day. And i wish i could sleep, and so wake up later, very confortable in my pillows, feeling the smell of "little rain cakes" (bolinho de chuva) and coffe coming from the kitchen, just like the one in those dark rainy afternoons in my grandmother´s house. And so, walk without shoes in the red cold floor till the kitchen and find there my grandmother, my aunt and my cousins. So i would seat with them and eat the little cakes, talking and laughing, while drinking milk with coffe in those old colored cups. And after i would go to the backyard with my cousins and we would try to fill a plastic cup with the rain water... we would try to drink the rain water with our mouths opened, looking at the grey sky. And after getting dirty and wet, my aunt would send us to have bath. And after the bath the trhee of us would sit in the living roon, watching TV (maybe Chaves, or Tom & Jerry) and talking, playing, jumping, while my aunt and grandma were making the dinner in the kitchen.
Now i open my eyes, and i´m here, looking at the computer instead of the old TV. The floor is made of wood, not the red cold one. My grandmother´s house doesn´t exist snymore, my grandmother is not in this world anymore, my aunt is miles away from here, my cousins are not those litlle boys anymore, and i´m not that little girl with blond hair anymore. I´m happy the way i am now, but how i miss those days........."

quinta-feira, 17 de agosto de 2006

Dodói...:(

...com dor de garganta, tossindo e querendo minha cama..ahhh, com preguiça também.......


ouvindo u´re beautifull do james blunt... sem força para colocar letra maiúscula nas palavras hoje.. (maior trabalheira.. ficar apertando doi botões aomesmo tempo)

terça-feira, 15 de agosto de 2006

Acabou A SEmana Euclidiana....

mais uma semana euclidiana que foi embora..... mas as memórias vão ficar.. aprendi muito, ri muito, fiz vários ótimos amigos..... Queria colocar um pedacinho da minha redação da prova que eu adorei....

"Sertão é dentro da gente, é à nossa volta, é nos podres que nos cercam, é na escuridão dos preconceitos da nossa mente. É no cangaceiro, no seringueiro, no escravo, no caipira, no menino que pede esmolas no sinal. São todos sertanejos do sertão de suas próprias almas. São pequenos pontinhos de tinta que juntos formam o quadro do nosso grande sertão Brasil."


....................
jah estou com saudades da cantação do fli....hauhauhauha FLI! FLI FLAI! FLI FLAI FLU!
....
OOOOOOOOOOOOOOO FUDEGAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

sexta-feira, 11 de agosto de 2006

iniciando......primeiro post, meio sem idéias.. estou dentro de um canadian school bus, muito lindooooooo..... sem idéias.. semana euclidiana... depois eu escrevo mais