sexta-feira, 30 de abril de 2010

Aquela rampa

Subi a rampa e o sol da tarde entrou por entre as árvores. Verde, dourado. O vento passou fresco e derrubou folhas, devagar. Devagar caíam, douradas. Não seria então como a neve caindo, leve, levitando?

Desci a rampa no escuro, escutando passos, meus e dos outros, silenciosos. O vento passou frio pelo tecido de minha blusa e fez revoar as bandeiras: ti-lin-ti-lin no mastro.

Nenhum comentário: