quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Transcrição


palavras soltas num guardanapo
pelo puro prazer de escrever.
uma porta entreaberta, lembranças
divertidas (talvez indecentes...)
saudades de abraços, de pele, de
beijos, de risos compartilhados.
qualquer papel pode ser meu confidente
fiel. até mesmo um guardanapo.
echapés e uma sapatilha estudante.
felicidade pessoal e intransferível; realização
amor...? vários tipos dele.
desejo...? é, pode ser.
carência...? talvez


piano
sonho . . . em transe
retrato: amiga de canetas, papel,
palavras, cafés, nomes estranhos
em francês.
constantemente visitada por
sorrisos e lágrimas.
A conta por favor.

2 comentários:

Bruna disse...

Transcrevendo meus próprios pensamentos, que coincidência estranha...

Seus pensamentos confusos são turbilhões de aspirações tão vivas!
ai que cor em tuas palavras sem fim...apesar de não entender o que te passa, sinto tudo!
Seja bem vinda a falar o quiser, a qualquer hora, é só bater na porta ;)
Já faz um tempo que não nos falamos!como andas?O que andas desejando?O que te aflinge?

Eduardo Vilar disse...

de que vale a paisagem quando a gente não pode compartilhar?