é chuva, é cinza, é um sorriso ausente de meus lábios
até forço, mas ele não quer vir não
é saudade, são sonhos
sonhos de futuro, sonhos que embalam,
mas que também potencializam a saudade
é solidão, solidão...
e essa distância que corta, aperta.
afogo tudo no efeito narcótico dos sonhos, da evasão, sair de mim
(e talvez algum àlcool, passos de danças loucas...)
é bom até
conseguir por um momento
loucamente acreditar que os beijos jogados pela janela vão atingir seu destino
(então uma força vinda sabe-se lá de onde me faz realmente levantar, abrir a janela e soprar beijos para o ar da noite)
e essas lágrimas que não sei por que vêm
de onde vêm
só espero, loucamente também, ouvir as batidas dos abraços na minha janela
(onde estão? onde estão?)
sábado, 20 de setembro de 2008
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3 comentários:
Eu nunca sei o que comentar na sua caxola.
mari..
eu nunca sei o que comentar na sua caxola, e ainda por cima acabo comentando o que se comentou no comentário de cima.
que coisa...
...surpreendente.
A suadade, a distância e essas palavras que tentam abraçar, de longe, aquilo que nem com os olhos fechados e o silêncio da noite conseguimos compreender em sua plenitude.
As palavras que jogamos para tentar aproximar umas coisas das outras - e, às vezes, conseguimos!
Que assim sejam com as suas!
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