segunda-feira, 2 de março de 2009

dramas existenciais

de repente uma vontade...

de mãos dadas, pensamentos, beijinhos, cinema juntinhos, sorvete no domingo quente, namorandinhos.

ahh. que nada!
me dá logo uma breja,
uma longa conversa com as meninas
(romântica, sob as àrvores verdes e a lua bêbada),
e uma pilha de livros
que eu vou.

de cara.

3 comentários:

Alice Agnelli disse...

aaai, delícia!

eu ia estava prestes a fazer post sobre isso.

mas aí algo me dizia que aqui já teria um gostinho dos pensamentos de ontem.

acertei!
;)

Alice Agnelli disse...

"eu ia estava prestes a fazer post sobre isso"

mano.
traduzindo:

eu estava prestes a fazer um post sobre isso.

parece que quem escreveu aquilo foi a lua bêbada...

Unknown disse...

Mari,
No espaço que separa as duas estrofes do teu texto consigo sentir profundamente a linha do tempo. Refiro-me àquele brevíssimo espaço de tempo de nossas vidas (dias, semanas, às vezes poucos meses) no qual a intensidade das experiências resulta em transformações que nos fazem saltar anos, décadas, que nos tornam mais adultos e mais livres para viver a vida. Seu texto descreve o processo de desmontagem de expectativas, de submersão das visões meio estereotipadas sobre o amor em prol de um modo mais espontâneo, mais solto, mais descompromissado de integração afetiva. O espaço que antecede a última expressão do seu texto é, contudo, mais instigante ainda, pois ele sugere que, depois das brejas sob árvores à luz da Lua, seu eu-lírico (ou você própria, como queira) está francamente disposto a aventuras que só podem ser compreendidas pelo efeito da sugestão silenciosa. Caríssima, sinto que nesses “vazios”, nesses “interstícios textuais”, nesses “vácuos” sem palavras toda uma Verdade humanamente concebível é revelada. Esse é também meu modo de me arriscar no amor.