quarta-feira, 14 de março de 2007

Brutal

Pelos dias, coisas que vejo, histórias que escuto, me espanto.
Raiva, incredulidade, desesperança: vejo mais e mais que o homem é ridículo, estúpido, bruto. Uma infinidade de defeitos que se irradiam e estragam tudo o mais a sua volta.
Me revolto, me entristeço.
É como se eu pudesse ver, no longo corredor as duas crianças loirinhas encolhidas à porta, chorando por ouvir os macabros sons que vinham do quarto.
É como e eu pudesse ver a garotinha sair correndo da sala para o quarto e fingir que estava dormindo ao ouvir o som do carro de seu pai chegando do trabalho.
É como se eu pudesse ver tudo aquilo que eu não queria que existisse.
Me assustei com isso quando descobri
Que é algo mais comum do que eu imaginava
Mais horrível do que eu podia me lembrar e
Que está mais próximo de mim do que eu podia querer.

Um comentário:

Pablo Carranza disse...

Oi mary! valeu o comentário la no blog! sim! passe mais vezes lá! Vc adora quadrinhos? Já conhece a Rvista Pizza? clique no link lá no meu blog pra saber mais!
abraços

carranza