sexta-feira, 9 de março de 2007

Turbulência

Me perdi em meus caminhos
as mãos e o corpo todo tremia
o rosto vermelho e quente
a respiração arquejante e quebrada.
Me mesclei dentro de mim
a vontade de quebrar tudo e a consiência de não fazê-lo
discutindo em minha cabeça já tão quente.
A vontade louca de sair correndo batia de frente com o bom senso
(maldito bom senso!).
Por fim deixei que as leis da inércia vencessem
e o bom senso dissesse "muito bem"
e a parte de mim que gritava
agora amarga letargicamente o brilho frio da tela do computador.

Um comentário:

Eduardo Vilar disse...

é bem complicado, rolam muitos extremos opostos nessas crises...
mas é tambem é uma boa oportunidade de rever a opinião e depois (na hora nunca da mesmo, não tem jeito) sentar e dialogar com calma
mas não deixa se abalar muito por isso..
beijos!