segunda-feira, 11 de maio de 2009

Primeiro amor

"Na janela banhada pela luz do Sol do fim da tarde você me abraçava, e nossos planos eram a única coisa que importava. Porque estávamos certos deles. Porque só você sabia meu segredo, e só em você eu confiava. Porque éramos um microcosmo correndo paralelamente ao mundo. Nós éramos tudo."
(25/7/2007)

Primeiro amor tem inocência e embriaguez.
Deslocamento da realidade... eis aí sua grande doçura e também sua causa mortis.

Era bom crer que éramos tudo... tem um gosto incomparável.

Melhor é agora saber que não éramos tudo e que nunca o seremos.
Quem sabe a partir daí aprendemos a ser simplesmente dois.

Um comentário:

Felipe Lobo disse...

É meio paradoxal, mas para sermos um, precisamos aprender a ser dois. ;)